terça-feira, 5 de junho de 2012

Encontro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da Bahia

       Por Théo Oliveira



          Aconteceu nos dias 31 de maio e 01 de junho de 2012 o I Encontro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da Bahia realizado na Universidade UniJorge, Salvador-Ba. O tema central do encontro discutia a implantação da Rede Cegonha no estado baiano. Foi possível durante as discussões conhecer mais sobre o programa, sua forma de operacionalização, as possibilidades e seus entraves.
        Na mesa de abertura do evento participaram a diretoria da ABENFO - BA (Associação Brasileira de Enfermagem Obstétrica e Neonatal), o presidente da ABENFO nacional, o Prof. Herdy Alves, uma representante da área técnica de saúde da mulher do Ministério da Saúde, e enfermeiros que coordenam a Rede Cegonha na Bahia e em Salvador. No discurso de abertura, a presidente da ABENFO-BA falou acerca das atribuições do enfermeiro, da Rede Cegonha como marco político e social e da necessidade de união entre os profissionais de saúde nas diversas categorias.


                           Enf. Rita Calfa, presidente de ABENFO-BA no discurso de abertura
                                         

        Os debates e discussos forma bastantes enrriquecedores. Particularmente, foi  possível se emocionar, encher os olhos de esperança e reacender a chama de Florence Nightingale: a do cuidado e do amor ao próximo. Foi muito bom comungar com diversos atores que refletem e trabalham a favor da saúde da mulher, da maternidade segura e da construção diária por um sistema de saúde digno da grandeza do nosso povo.
         Participei de uma mesa redonda na qual discutiamos modelos de atenção ao parto e nascimento como métodos para qualificar o cuidado. Na oportunidade, apresentei o trabalho que desenvolvemos na Maternidade Municipal de Juazeiro e pude dialogar vivências com outros enfermeiros que atuam  na Maternidade Tsylla Balbino e no Centro de parto Normal da Mansão do Caminho, ambas instituições de Salvador.

           
        Discutiu-se por fim, o papel da enfermagem e sua contribuição para a (re)construção de um modelo obstétrico menos medicalizado e voltado ao reconhecimento da individualidade, das necessidades e da capacidade de cada mulher lidar com seu processo parturitivo. Ademais, de reconhecer a gestação como instância fisiológica da natureza feminina e acreditar nela como oportunidade de amadurecimento, transformação e prazer a cada ciclo que se vivencia. Parabéns a ABENFO-BA pela realização de um evento sumariamente importante para o fortalecimento das políticas de saúde e fortalecimento da enfermagem.

domingo, 3 de junho de 2012

Como prevenir as dores nos seios durante a amamentação


Dor e desconforto são as principais oposições de mães de filhos pequenos que estão na fase da amamentação. As reclamações acontecem porque os bebês costumam morder os seios ao invés de apenas sugá-los. Os dentes que saem primeiro são os de baixo. Nesse período, ele ainda não incomoda tanto a mamãe. O incômodo começa mesmo entre os oito meses e o primeiro ano de vida da criança, quando então ela apresenta quatro dentinhos em cima e outros quatro na parte inferior.

A vantagem é que nessa época o bebê já pode almoçar e jantar. Se for muito doloroso para a mãe, ela pode, por exemplo, descartar a mamada da tarde e substituir o leite por um mingau. Isso acontece porque o bebê ou está muito ansioso, achando que aquela mamada é a última da sua vida, ou então, porque, já está satisfeito com a quantidade de leite recebida. Se a mulher achar que o filho ainda não está saciado, pode esperar uns 15 minutos para voltar a amamentar.

Existem técnicas de prevenção “antimordidas” que ajudam bem nessas horas de desconforto. A primeira, é que mãe massageie as gengivas do bebê com o dedo antes de alimentá-lo. Dessa forma ele fica mais relaxado. Outro truque é o uso daquelas massinhas que os dentistas usam para proteger o aparelho ortodôntico da mucosa.  E por fim, não deixar que a criança fique com tanta fome, pois isso causa muita ansiedade nela.

Há casos em que a mãe deixa de amamentar o filho por causa das fortes dores que sente, mesmo sabendo dos benefícios e a importância do leite materno para a criança. A amamentação tem que ser prazerosa para os dois. Se ele está mordendo, alguma coisa de errado tem, porque o ideal é ele sugar. Em alguns casos, o bebê até sente as situações do ambiente familiar. Se a mamãe não está legal com o papai, se o ambiente em casa é tenso...

Outra dica interessante é ter mordedores em casa. Eles ajudam a tranquilizar os bebês. A dendição da criança é um processo delicado e muitas vezes irritante para eles. Isso porque a produção começa embaixo da gengiva, já no segundo, terceiro mês de vida. É quando também eles sentem muitas coceiras, o que justifica as centenas de vezes que levam as mãozinhas e os objetos à boca.

Contudo, não esqueçam: até o seis meses o aleitamento deve ser exclusivo para garantir uma melhor saúde para seu filho. Papinhas, frutas, água e chás só depois desse período e ainda de maneira gradativa, alternando com as mamadas.